Como traduzir um ano tão singular? Pensar em Maya Veronese é como tentar pintar um cheiro, um gesto delicado que exige um coração sensível, capaz de transformar emoção em arte. Ao longo de 2024, Maya se tornou uma mestra na arte de expressar sentimentos. Suas obras, tão imersivas quanto sensoriais, são uma tradução de suas vivências e emoções, e é por meio delas que ela nos guia por um universo de descobertas.
Em 2024, Maya navegou pelos mares do desconhecido e nos ensinou a sentir com novos sentimentos. No Contabile Festival, realizado na icônica Sydney Opera House, que reúne estudantes de escolas públicas de toda a região, Maya selou sua participação conquistando o segundo lugar. A competição era sobre emoção e expressão genuína, e Maya brilhou com o seu desenho, e provou que a idade nunca limita o extraordinário.
Mas não foi apenas nas telas que Maya se destacou.
Morando na Austrália, Maya se deparou com um novo mundo: nova escola, novos amigos e, sobretudo, o desafio de uma língua desconhecida. No começo, as palavras eram como labirintos, difíceis de entender e de se comunicar. A comunicação, inicialmente, era um obstáculo. Mas Maya, com dedicação, desvendou o enigma da língua. Ao longo do tempo, ela superou o silêncio que a cercava e conquistou uma medalha na escola de inglês. Essa conquista não é apenas um prêmio, mas um reflexo de sua incrível capacidade de aprender e de se adaptar.
Suas pinturas também evoluíram com o passar do ano, e a cada nova tela, Maya revelou mais de si mesma. Como uma camaleoa, ela se adapta e se transforma, ora pintando com cores vibrantes, como um verão sem fim, ora optando por tons mais sóbrios e meditativos, como um pôr do sol que nos convida à reflexão. Cada fase de Maya é um novo mundo que surge. Sua arte é um reflexo da vida que pulsa ao seu redor. Com um olhar sensível, ela traduz suas emoções, nos convidando a enxergar o mundo através de seus olhos.
Este ano, Maya alcançou uma grande realização, sua própria mostra individual, algo notável até mesmo para um adulto, imagine para uma criança. A exposição foi realizada pela UP Time Art Gallery, com curadoria de Marisa Melo, e representou um marco importante em sua trajetória. A mostra foi uma celebração do seu talento e da sua capacidade de se expressar.
Se 2024 foi transformação, foi porque Maya nos ensinou que sentir é revolucionário. Que pintar um cheiro é possível. Ela nos mostrou que a arte não é apenas uma forma de se expressar, mas uma maneira de reimaginar o mundo. E assim, esperamos 2025 com a certeza de que novas notas, novas cores e novos sonhos florescerão em sua arte poética, como um campo de possibilidades infinitas, sempre em expansão.
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