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“Stryge” de Carolina Poci




Um dos aspectos mais fascinantes da Arte é que ela ignora limites e fronteiras. Quadros, livros e canções podem abordar o coletivo e o social, ou mergulhar na introspecção, no indivíduo. A arte pode abraçar até mesmo o que não existe, as criações que retratam seres que nascem da imaginação humana, com significados que podem ter origem no inconsciente coletivo ou na interpretação do artista sobre intenções e sentidos.


Na obra “Stryge”, a artista visual Carolina Poci celebra a liberdade. A artista que se dedicou à Medicina, é também uma viajante. E aqui o cenário é Paris. Além da liberdade física, geográfica, ela concentra seu olhar numa “quimera”. A Arte abandona o mundo conhecido e cria um ser imaginário que em geral combina as características de 2 ou mais animais. Ele está posicionado no alto de Notre Dame. Das 154 quimeras da catedral, esse monstrinho de asas, que passa o dia com as mãos segurando o rosto, é o único que tem nome: Stryge.


A aparência ameaçadora (feiúra?) cumpre a função de proteger a catedral. E foi eternizada em outra obra de arte ao aparecer no “Corcunda de Notre Dame” de Victor Hugo. O feio protegendo o belo traz a lembrança do valor de quem não conquista pela beleza. A ponto de, entre tantos semelhantes, ele se destacar, ganhar um nome e se tornar uma personalidade parisiense. Carolina Poci consegue em uma única imagem, desenvolver uma série de temas, uma trama em que ela faz com que seres fantásticos nos ensinem que nenhum limite físico, estético ou geográfico, pode nos impedir de conquistar nosso espaço.

Em Paris, neste mundo ou além, são inúmeras as possibilidades: defendendo nossas convicções e escrevemos na história o nosso nome. Como fez o Stryge.





 
 

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